mundo

Sinta-se em casa...

"Que o tempo leve apenas o necessário e me traga o suficiente!"

Lua

Lua
Lua e suas fases...

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Recomendo ler...

HÉLIO DE LA PEÑA, O LIVRO DO PAPAI. COMO SOBREVIVER AO SEU BEBÊ! Mto bom. chorei de rir nas páginas 55/56. Leitura gostosa, li o livro num dia!!!!!

domingo, janeiro 30, 2011

Reciprocidade refere-se a responder uma ação positiva com outra ação positiva, e responder uma ação negativa com outra negativa. Ações recíprocas positivas diferenciam-se de ações altruístas visto que ocorrem somente como decorrência de outras ações positivas e diferenciam-se de uma dádiva social, visto que esta não é concedida na esperança ou expectativa de respostas positivas futuras.
Definição do wikipédia.
Mas ainda estou pensando o que vem a ser a tal da reciprocidade...
E mais, 
porque esperamos e necessitamos da dita cuja reciprocidade?
E quando ela não vem porque fica essa sensação de vazio?
Percebo nesse momento que vivemos em função do que os outros pensam, 
e quando não se expressam sendo de forma positiva ou negativa, 
ficamos sem ação.
Complicado isso...
Se a expressão vem de forma positivo o ego sempre diz que há um certo exagero do lado de lá.
Se vem de forma negativa, 
óbvio que não aceitaremos e ainda pensaremos que seria melhor não terem se expressado.
E quando não vem de maneira alguma a reciprocidade?
Como fazer?
Como agir?
Acho que o negócio é não esperar...
Não dar tanta importância ao que pensam...
Afinal de contas o que pensam ou deixam de pensar não muda o rumo da minha vida...
Amanhã será outro dia...
Amanhã eu esqueço...
Admito que a tal da reciprocidade martelou minha cabeça hoje...
Reciprocidade...
Nem sempre ela vem no momento que queremos...
Ou o que é pior, 
nem sempre vem no momento em que precisamos...
É... 
acho que hoje eu precisava de um pouco de reciprocidade...
Pena que ela não veio...
Pena...

sábado, janeiro 29, 2011

Nascer de um novo dia...

A foto eu tirei...
Nascer de um novo dia...
Sem bolhas...
Em paz comigo mesma.
Tem como não ficar serena com um amanhecer deste???

Nenhuma condescendência com o tédio: quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias. Com muitos nascer do dia assim...

                                                        Amanhã fica pra amanhã!

Amigos meteorologistas, segunda-feira poderemos vivenciar um dramático temporal ou um sol rachando, mas sinto muito, me desliguei de previsões, não estou interessada no que o céu despencará sobre mim amanhã quando eu acordar. Recém é hoje.

A cotação que o dólar terá quando o mercado reabrir continuará não fazendo a menor diferença pra mim, já que não trabalho com exportação nem importação. Nada me importa além desse minuto.

Já tomei banho e tudo o que minha pele e meus cabelos assimilarem durante minha passagem por esse dia ficará como marca registrada das ruas por onde andei e das intempéries que enfrentei, só no próximo banho é que eliminarei as partículas deste domingo.

Se você quiser me dizer alguma coisa, diga já, amanhã posso estar surda, com febre, ausente, desconectada, com TPM, de férias, e você terá desperdiçado a oportunidade de ser ouvido nesse instante.

As pesquisas de opinião são muito afoitas, ligeiras, ansiosas, que me interessa a eleição do ano que vem se nem o amanhã me é seguro, hoje eu tenho os representantes que tenho, até que eu me corrija no próximo voto.

Esse bombom em minhas mãos, quantas calorias terá, que estrago fará em minha região abdominal, que consequências deixará visíveis na beira da praia? Nhac. Veremos.

Não tenho caderneta de poupança nem me preocupo com fundos de investimento, e gastei três dígitos num vestido que me ofereceu cor, leveza e jovialidade para daqui a algumas horas, e daqui a algumas horas eu ainda terei a aparência que tenho, não garanto depois.

Comecei a ler um livro que tem frequentado a lista dos dez mais e nas primeiras dez páginas peguei no sono. Deixei o livro de lado: perder tempo é um insulto à vida. No mesmo instante comecei outra leitura e essa, sim, me devora.

No almoço de amanhã teremos à mesa o que eu me sentir impulsionada a comprar no supermercado amanhã, hoje eu me contento com o que há na geladeira e que alimenta o meu agora.

Olimpíadas de 2016, que viagem no tempo, mal sei se atravessarei os obstáculos anotados em minha agenda neste 3 de janeiro de 2010 e se quebrarei algum recorde de alegria ou tristeza antes que o telefone toque.

Hoje ainda estou dentro da lei, ainda tenho todos os amigos por perto, ainda me reconheço no espelho, ainda não enjoei da música que estou ouvindo, ainda estou em paz, ainda acredito que o dia terminará bem.

"Amanhã fica pra amanhã" é um aforismo que li no livro de Pedro Maciel chamado Como Deixei de Ser Deus. Admitir que não temos controle sobre o futuro é um bom começo. Deus é uma projeção, e hoje, aqui em casa, as projeções estão em falta, amém.


Martha Medeiros

Bolhas...


Impressionante como é a vida...
As bolhas da 1ª imagem consegui fritando pastel, 
estava "pilotando" o fogão e, falando no telefone, 
o óleo estava muito quente, 
não deu outra, 
espirrou óleo assim que me atrevi a fritar o dito cujo, 
a dor foi tão forte, 
além do ardor, 
que eu chorei, e olha que foram só uns pinguinhos de óleo fervente.
Tive que deixar por algum tempo minha mão debaixo d'água só assim aliviava a dor, e que dor doída...
No mesmo instante levantou bolhas, 
depois destas duas bolhas da imagem, ainda surgiram outras 2.
A pessoa com quem eu falava no momento disse que era exagero meu, 
já que sem disfarçar gritei no momento e óbvio, 
xinguei muito. rsrsrs
Motivo pelo qual imediatamente registrei as bolhas e mandei justificando assim meu surto.
Hoje revendo imagens no meu celular me deparei com minhas "bolhas" e acabei fazendo uma analogia com a vida.
Existem momentos em que somos "respingados pelo óleo", 
seja numa relação amorosa, 
de trabalho, 
familiar... 
e a dor é doída, 
parece que nunca mais vai passar... 
nossos sentimentos,
 nossas emoções, 
ficam assim como as bolhas do ferimento... 
achamos naquele momento que as bolhas não secarão... 
que a dor não passará... 
nos entregamos a dor... 
deixamos de apreciar a vida e as pessoas ao nosso redor... 
não sei os outros, 
mais eu quando estou "ferida" costumo ficar indignada, 
já que apesar das minhas "bolhas" o mundo segue seu rumo, 
tal qual um rio caldaloso, 
o sol brilha até mais forte, 
o que acabo achando um insulto pra minha dor e penso:- 
Como se atreve a brilhar tanto este sol? 
Será que não vê que estou ferida? 
Que estou sofrendo? 
As pessoas parecem algumas vezes mais indiferentes do que na verdade são,
sequer me olham, 
ou quando olham carregam um olhar no qual está embutido um:- 
"não me venha chorar suas dores, tenho mais o que fazer."
O que constato é que apesar da minha dor... 
das minhas feridas.. 
bolhas...
queimaduras, 
o mundo não para.
E depois de algum tempo... 
quando menos percebemos as "bolhas" estouram... 
a dor ameniza.. 
um belo dia do nada olhamos pro local onde até pouco tempo atrás existiam bolhas... elas já secaram, 
ficou apenas uma leve marca,
 já não dói mais, 
e querem saber?
 Nem lembro mais a intensidade da dor sentida.
Penso que gostaria que essas marcas permanecessem, 
assim eu lembraria sempre que um dia senti uma grande dor, 
mas hoje ela só é recordada por conta das marcas deixadas, 
já não dói nadica de nada, 
meu amigo estava certo no final das contas, 
o estardalhaço que fiz ao me machucar foi maior do que a dor que de fato senti.
Dei muita importância a uma dorzinha de merda, 
e a marca nem vai ficar por muito tempo, 
assim como não me lembro da dor causada pelo ferimento da imagem, 
da mesma forma aconteceu com fatos muito recentes...
É a vida em toda a sua plenitude, 
e como já dizia a minha sábia avó:- 
"Não há pranto que dure para sempre, o tempo é o melhor remédio pra todos os males da vida."

"O correr da vida embrulha tudo, 
a vida é assim: 
esquenta e esfria, 
aperta e daí afrouxa, 
sossega e depois desinquieta. 
O que ela quer da gente é coragem. 
O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, 
no meio da alegria, 
e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! "

Guimarães Rosa

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Pode-se enganar...

" Pode-se enganar a todos por algum tempo;
 pode-se enganar alguns por todo o tempo; 
mas não se pode enganar a todos por todo tempo.
Winston Churchill "

terça-feira, janeiro 18, 2011

O Sapo e o Escorpião 

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

O escorpião vinha fazer um pedido: "Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?" 

O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisando e vou afundar."

Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos." 

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.

Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?" 

E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."

Escorpião é escorpião, não tem jeito...

Melhores amigos...meu presente desembrulhado!!!


JO,Tania, Adriano,
Simplesmente somos a versão mais profunda das pessoas que se querem bem, 
que se estimam verdadeiramente, que se respeitam. 
Nossa amizade está não só baseada na cumplicidade dos momentos que dividimos, 
mas também na partilha dos momentos mais difíceis partilhados recentemente e isso leva o nome singular de amizade. 
 São por essas e outras que eu acredito na nossa amizade, 
no carinho sincero que a gente tem uns pelos outros..
na liberdade que só a gente tem! 
Não há memória onde vocês não apareçam, 
nem lembrança em que vocês não estejam, 
tanto nos dias tristes e felizes, 
foi com vocês que eu ri e chorei, 
mesmo longe os sinto por perto, 
nunca ninguém vai nos separar.

Eu amo vocês ontem, 
hoje, 
e amanhã se vocês quiserem...
amo até eu deixar de existir...
...e isso não é uma questão só de opinião... 
É uma questão de bom gosto!!!
Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, 
não apenas em desfrutar das semelhanças...
acho que é por isso que nossa amizade é tão forte, porque eu tenho pessoas que sempre souberam compreender e respeitar nossas diferenças, 
e que fazem das semelhanças algo mais fascinante que o comum.  
Diferenças?
 inevitáveis...
mas nossas semelhanças superam qualquer uma delas, 
e cá entre nós, 
nem lembro quais são...
obrigada por existirem ...
e jamais esqueçam desse sentimento que tenho em meu coração...
pra todo o sempre...
Pensar num destino próximo que nos distanciará, 
machuca, 
machuca muito, 
mas eu, 
uma pessoa que acredita muito numa amizade como essas,
 e sabe que ela tem força o suficiente pra se manter mesmo a distância...
farei de tudo pra que ela cresça cada vez mais, 
porque não há como, 
depois de tudo que vivemos juntos nessa amizade que construímos, 
permitir que algo ou alguém derrube-a... 
Percebo que são vocês os verdadeiros presentes desembrulhados...
Obrigada!!!
Obrigada!!!


Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma.
Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.
Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo...
Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.
E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.
Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de dar uma reviravolta !!!.
Tudo é feito de areia;
Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
 Claro que devemos construir nossos sonhos, metas com bases sólidas e lutar para que os mesmos nunca se desfaçam. Porém, é muito importante a construção de amizade sólidas, amizades essas que nos ajudarão em difíceis momentos.E por falar em amizades...

sábado, janeiro 15, 2011

Eu mudei...

Mudei porque amadureci, 
mudei porque passei por tantas experiências que consegui aprender com meus próprios erros. 
Mudei porque me decepcionei com pessoas, 
mudei porque me decepcionei com amores. 
Mudei porque conheci pessoas tão especiais, 
que fui capaz de me inspirar nelas para me tornar uma pessoa diferente,
talvez uma pessoa melhor.
Depois de todos os tombos, 
a vida volta ao seu rumo e no horizonte há um motivo bem concreto e real para seguir e continuar sonhando.
Por mais estranho, 
curioso, 
inexplicável ou simplesmente por pura teimosia, 
ainda tenho fé nas pessoas...
Mesmo a cada dia a maioria me mostrando de que devo desistir, 
a minoria sempre faz valer a pena!!
E quer saber?
Eu tenho mais o que fazer!!!
Se é que você me entende...

Com o tempo...

Com o tempo... 
Você aprende que...
 tentar perdoar ou pedir perdão, 

dizer que ama ou dizer que sente falta, 

dizer que precisa ou que quer ser... 

Junto de um caixão...

Deixa de fazer sentido!!!

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Roda gigante...montanha russa...

Totalmente na ... minha perfeita imperfeição.


Eu vivo numa
montanha russa de sentimentos. 
Oscilações.
 Adrenalina. 
Mudanças 
repentinas, bruscas. 
Surpresas.
 Emoções. 
Frio na barriga. 
Sensações que,
às vezes, assustam mas também encantam e dão prazer. 
Me fazem sentir 
viva.
A subida é mais calma, constante, num ritmo compassado. 
Tranquilidade. 
Talvez até um certo marasmo. 
Mas o destino me fascina, me
chama, me atrai. 
Sim, o destino é estar mais perto do céu. 
Bem lá em 
cima, no alto, onde quase posso tocar as nuvens, onde sinto que posso 
tudo… Chego no topo do mundo… sensação de conquista, realização, 
satisfação, paz, plenitude!
Mas, sem que eu perceba, tudo pode 
desabar em segundos. 
Queda livre. 
Sem aviso, sem tempo para me preparar.
Sem rede de segurança, sem garantias, sem certezas. 
A descida acontece 
numa velocidade alucinante. 
Tudo muda.
 Medo, 
ansiedade, 
angústia. 
O que 
me espera lá em baixo? 
E se eu não quiser voltar pra lá?
 Acabei de 
subir, será que não posso ficar lá em cima só mais um pouquinho? 
Nem dá 
tempo pra pensar. 
Mal formulo as perguntas e a queda já está quase no 
final.
Os sentimentos se misturam, se confundem. 
Mudam na 
velocidade de um suspiro, num piscar de olhos. Sofro, quebro a cara, 
choro, me decepciono.
 Mas também sorrio, 
amo, 
faço novos amigos, 
descubro amores,
 me divirto.
 Sou inconstante?
 Falta equilíbrio? 
Sim, 
talvez. 
Sou imperfeita e isso não me incomoda.
Aprendi a sair do 
lugar comum, a admirar, entender, respeitar o que não é completo, 
inteiro, deslumbrante ou socialmente aceitável. 
A quebrar regras, 
enfrentar medos e preconceitos. 
A me aceitar. 
Luto para manter meu 
mundinho numa ordem desorganizada. 
Ou seria numa desordem organizada? 
Controlo o meu descontrole, mesmo que só de vez em quando. 
Até porque, 
às vezes, meu descontrole me controla e me deixo levar… por amar a 
perfeita imperfeição na qual vivo… e nela me sentir feliz.
Neste meu 
mundo deliciosamente bagunçado, encontro pessoas boas, especiais, que 
mudam minha vida, me ensinam, me amam, me aconchegam, me fazem sorrir. 
Embarcam comigo na montanha russa, nos bons e maus momentos.
 E faço o 
mesmo por elas.
Nem tudo é perfeito.
 Aceito, entendo isso. 
Não luto 
contra. 
Descobri que o diferente ou não convencional não precisa ser, 
necessariamente, errado. 
Minha vida nunca foi uma linha reta, certinha. 
No máximo, uma corda bamba.
 E é justamente isso que a faz emocionante, 
atraente, 
divertida, 
imprevisível… 
e a cada dia mais desejada…

"Paty Rossati"

LUZ!!



"Onde há luz,
as trevas tentam apagá-la."
Somos castigados por nossas renúncias. Cada impulso que tentamos aniquilar germina em nossa mente e nos envenena. Pecando, o corpo se liberta do seu pecado, porque a ação é um meio de purificação. Nada resta então a não ser a lembrança de um prazer ou a volúpia de um remorso. O único meio de livrar-se de uma tentação é ceder a ela. Se lhe resistirmos, as nossas almas ficarão doentes, desejando coisas que se proibiram a si mesmas, e, além disso, sentirão desejo por aquilo que umas leis monstruosas fizeram monstruoso e ilegal.
Oscar Wilde

terça-feira, janeiro 11, 2011

Agir e acreditar...

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. 
 
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. 
 
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. 
 
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. 
 
Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir. 
 
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 
 
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. 
 
O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava. 
 
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. 
 
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 
 
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. 
 
Então, o barqueiro disse ao viajante: 
 
Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. 
 
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar. 
 
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. 
 
Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré. 
 
* * * 
 
Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês. Tinha também uma estratégia: a não-violência. 
 
Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança. 
 
Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro. 
 
Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato. 
 
Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular. 
 
* * * 
 
E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs? 
 
Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade. 
 
Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar. 
 
* * * 
 
Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos: verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros; se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio; e, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo. 
 
Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viagem.